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POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS) EM DISPUTA










Apresentamos neste número discussão da recente política de formação de professores publicada pelo Ministério da Educação, por meio da Resolução CNE/CP n. 02/2019, homologada no final de 2019, que estabelece novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e instituiu a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Professora Olgaíses Maués, professora aposentada da Universidade Federal do Pará (UFPA), analisa que estamos imersos em verdadeiros tempos de desmontes das políticas públicas, de uma escolha política, em que a educação está ligada diretamente a reprodução do capital. O vídeo da professora Tarcia Regina Silva, professora Adjunta da Universidade de Pernambuco – UPE, analisa a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação), no contexto da Educação Infantil (EI), problematizando o tema da educação das relações étnico-raciais. Ressalta que retornamos a concepções curriculares afinadas à lógica neoliberal, que defende o direito à educação como serviço e à perpetuação das desigualdades, que desconsideram a identidade das crianças, principalmente as negras. A professora Célia Giglio, professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), faz uma exposição instigante sobre o direito das instituições escolares à elaboração democrática e participativa de seus Projetos Político-Pedagógicos (PPP), garantido pela LDB, uma ferramenta fundamental para concretizar a autonomia institucional, valorizar a comunidade educativa e efetivar o trabalho pedagógico crítico, intencional e de qualidade socialmente referenciada.





PROJETO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES COMO POLÍTICA







VÍDEO 01









Profa. Dra. Olgaíses Cabral Maués – UFPA



SINOPSE DO VÍDEO 1


Olgaíses Maués, professora titular aposentada na Universidade Federal do Pará (UFPA), analisa a situação da formação de professores no momento de crise que vivemos no Brasil, especialmente após a eleição de um governo protofascista, como destacado pela historiadora Virgínia Fontes. Para a professora, estamos imersos em verdadeiros tempos de desmontes das políticas públicas, e é impossível fazer uma reflexão sobre a formação de professores sem levar em conta esse cenário. Há em curso um desmonte das políticas públicas, percebido também nos cortes de recursos para as universidades públicas e nos órgãos de fomento da educação (CNPq, CAPES). É um projeto e uma escolha política, sendo necessário romper com esse mecanismo que mantém ligada à educação a reprodução do capital. .






A BNC-FORMAÇÃO NO CONTEXTO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS








VÍDEO 02








Profa. Dra. Tarcia Regina Silva - UPE


SINOPSE DO VÍDEO 2


Tarcia Regina Silva, professora Adjunta da Universidade de Pernambuco – UPE, analisa a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação), no contexto da Educação Infantil (EI), problematizando o tema da educação das relações étnico-raciais. Em sua análise, destaca o retorno de concepções curriculares afinadas à lógica neoliberal, que defende o direito à educação como serviço e à perpetuação das desigualdades, que desconsideram a identidade das crianças, principalmente as negras. Realça em sua análise da BNC-Formação, especialmente para a EI, que as questões das relações étnico-raciais são invisibilizadas, produzindo um amplo processo de esvaziamento do debate sobre o racismo, a questão das identidades, das diferenças e o reforço do mito da democracia racial, impondo um consenso para a Educação Infantil e para a formação de professores.






O DIREITO À ELABORAÇÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)







VÍDEO 03














SINOPSE DO VÍDEO 3


Profa. Dra Célia Giglio – Unifesp


Célia Giglio, professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), faz uma exposição instigante sobre o direito das instituições escolares à elaboração democrática e participativa de seus Projetos Político-Pedagógicos (PPP), garantido pela LDB, uma ferramenta fundamental para concretizar a autonomia institucional, valorizar a comunidade educativa e efetivar o trabalho pedagógico crítico, intencional e de qualidade socialmente referenciada. Entre muitas reflexões, menciona a Teoria da Espiral do Conhecimento, dos autores Nonaka e Takeuschi, para mostrar que atualmente empresas bem-sucedidas são as que reconhecem e valorizam o saber-fazer produzido por seus trabalhadores, colocando assim em questão a reiterada desvalorização da inteligência presente na escola pelas políticas educacionais que induzem a padronização e a homogeinização do trabalho realizado pelos profissionais da educação. Salienta que a escola é produtora de conhecimento, ainda que muitos não reconheçam: docentes elaboram e fazem uso de métodos de ensino, acionam sua experiência prática, trocam conhecimentos etc., assim como gestores. É preciso reconhecer a escola como instituição produtora de conhecimento e não apenas agência de aplicação do que foi pensado e elaborado para além de seus muros. E seu PPP, um instrumento fundamental contra esse silenciamento..



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