Galeria de Imagens



“UBUNTU” - Filosofia partilhada entre povos africanos


Um conjunto de 8 fotografias de
Mariana Almada:



“Falemos de nossas metades para que elas fiquem inteiras!!!
E se não der, deixemo-nas metades para nos tornarmos inteiros!”
(M. Almada)



 

Mariana Almada é natural de Brasília, onde vive e atua nas áreas de artes visuais (fotografia), educação e psicanálise. Oriunda de escola pública,ingressou posteriormente na Escola de Música de Brasília, na Faculdade de Teologia e Artes Visuais. Além das graduações possui especialização em História da Arte, Arte e Tecnologia e Saúde Mental, cujas abordagens lidam com as mudanças do mundo atual, a importância da imagem, o olhar para o ser humano e suas identidades por meio dos inúmeros instrumentos que estão ao seu alcance.

Atualmente se dedica a projetos de artes visuais por meio da fotografia, à psicanálise, à educação, com ênfase nas afrobrasilidades, numa perspectiva imagética e na permanente construção da sua identidade enquanto mulher negra. Sua grande paixão: o potencial criativo do ser humano e o trabalho de pesquisa em campo.

Tem experiências no campo da fotografia como oficinas de fotografia, exposições coletivas e individuais, fotolivro coletivo e individual.

“UBUNTU”, filosofia partilhada entre povos africanos pertencentes ao tronco linguístico banto, é o título de um trabalho de 2 anos (fotolivro) que se iniciou com reflexões da fotógrafaacerca desuaidentidade, na condição de mulher, negra e arte-educadora.

Em 2018 começou a busca por essa construção, elaborando imagens de raízes, homens e mulheres negras, suas culturas e religiosidades. Ao longo do processo emergiram crises e respostas de alguém que está em busca de conhecimento sobre sua ancestralidade e afirmação identitária como negra: “eu sou porque nós somos” e assim surgiram as obras.

As cores vermelhas e os riscos trazem as memórias e as imagens dos que vieram antes e depois de mim. As imagens tratam de suas dores, lutas, paixões, amores, tristezas e alegrias. Entrar nesse campo é olhar para nossa ascendência negra e ao mesmo tempo descobrir quem fui, aquilo que sou... porque nós somos. E que possamos, na mesma trilha do “UBUNTU”, olhar com honra para nossa ancestralidade!!!

 


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